A possibilidade de que alguns estados fiquem sem doses suficientes para completar a imunização das pessoas que tomaram a primeira dose da vacina Coronavac preocupa o Brasil. Nesta semana, o deputado federal Capitão Alberto Neto (Republicanos) cobrou providências do Ministério da Saúde. 

Os estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Amapá, Rio Grande do Norte e São Paulo já sinalizaram que alguns municípios podem não ter doses suficientes para garantir a segunda aplicação de parte da população que tomou a coronavac. Muitas dessas pessoas já estão com prazo de 28 dias para tomar a segunda dose da vacina prestes a vencer. 

O atraso na entrega dos insumos da China e, consequentemente, da produção da vacina pelo Instituto Butatan, prejudicam o fornecimento das doses adquiridas pelo Governo Federal. A situação tem causado muitas incertezas, sobretudo, nas pessoas que receberam a primeira dose da coronavac e agora temem ficar sem a segunda dose do imunizante. 

“Toda população está muito apreensiva em tomar logo a vacina para ficarmos livres dessa pandemia, a exemplo de países como Israel. Então, precisamos saber quais medidas estão sendo tomadas para garantir a distribuição das doses e se há estudos que comprovem que não há problema em ultrapassar o período de 28 anos entre as doses, como recomendado pelo laboratório”, explicou.