O Deputado Federal Capitão Alberto Neto solicitou reunião com o Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes, e toda sua equipe do MCTI pra tratar do CBA (Centro de Biotecnologia da Amazônia), pra que este Centro, de alta relevância e potencial de pesquisa para a biodiversidade sustentável amazônica, possa decolar.

Atualmente, O CBA está ligado à Suframa, que o mantém, porém não é uma unidade nem da Suframa nem do Ministério da Economia, por não possuir personalidade jurídica, o que o impede de receber recursos pra avançar em suas pesquisas. 

“Isto trava os trabalhos do Centro que possui um alto potencial, porém tem ficado aquém de sua capacidade produtiva por falta de investimentos”, disse o deputado Capitão Alberto Neto.

O deputado  levou a questão do CBA ao MCTI a fim de discutir a melhor estratégia para que o Centro de Biotecnologia possa avançar em seus trabalhos de suma importância não só para o Amazonas, mas para o Brasil. Para isso, participaram também da reunião, por videoconferência, o superintendente da Suframa, General Algacir Polsin, e o Diretor do CBA, Fábio Calderaro.

Algumas alternativas foram pensadas para que o CBA desponte em seu melhor destino e comece a gerar negócios, economia e empregos. Primeiro passo é criar sua personalidade jurídica como Organização Social, sendo esta a melhor orientação vislumbrada, pra que possa haver captação de recursos. 

Outra alternativa é passar o CBA para se tornar uma unidade do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), que demonstra interesse no Centro. “Temos várias ações de prospecção de Biodiversidades e o CBA se encaixa perfeitamente nessa estratégia do MCTI, como peça chave”, afirma o Secretário de Pesquisas e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales. 

Todas estas alternativas requerem uma organização planejada e estudo para o funcionamento eficaz e bem elaborado. Os órgãos se mostram dispostos em realizar. 

O ministro Marcos Pontes reafirma seu pleno interesse na biotecnologia: “conhecendo esse potencial, temos programas de desenvolvimento sustentável dentro do Ministério, em que o CBA se alinha perfeitamente às novas pesquisas e tecnologias”.

Diante de tudo que foi conversado, o Deputado Capitão Alberto Neto reforçou seu compromisso de empenho para que o CBA possa despontar e gerar toda sua contribuição que tem a dar ao nosso país.

CBA 

O Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) foi aberto em 2002, mas por muitos anos foi subutilizado devido a entraves na personalidade jurídica do órgão. O prédio abrange uma área de 12.000 m². 

Sem respaldo jurídico, o Centro foi impedido de receber verbas do Governo Federal e caiu no abandono, apesar do grande potencial da região para pesquisas na área de Biotecnologia. 

Hoje, o Governo Bolsonaro tem a missão de corrigir os erros de gestões passadas, definir a personalidade jurídica do CBA e colocar em pleno funcionamento o espaço com grande potencial para desenvolver os diversos potenciais da região como farmacológicos e produtos perfumaria.